terça-feira, 19 de novembro de 2013

Na valsa do tempo

Este é sobre dias em que a saudade é maior do que o orgulho.
A memória faz questão de ser cruel, e então jogar na tua cara o quanto você sente falta daquilo, daquela.
Agradeço ao tempo o bem que ele me faz, melhor seria se ele parasse de dançar com o meu passado e focasse no presente.
A valsa é linda, eu sei.
Mas saiu quem quis.
Perdeu a vez.
Talvez se fosse ontem, eu aceitaria ir para um canto, desvendar os tais encantos que me prenderam tanto.
Mas hoje é muita informação, muito abrir de mão, tudo muito tão.
Difícil é firmar esse pensamento e fazer dele quase um mantra: Eu não me rendo!
Seja como for, seja como flor.
Não sei o que está mais frio hoje: Se é o dia, ou essa tal mania. Só o que não pode esfriar é a fé e o café.
Irônico vai ser se tocar ''Você não me ensinou a te esquecer''.
Droga Caetano, hoje não.

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